No Sermão do Monte, Jesus falou “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9). É interessante a ordem das palavras de Jesus. Embora também seja correto, Jesus não disse “os filhos de Deus serão conhecidos como pacificadores”. Ele disse que aqueles que fossem “pacificadores” iriam ser reconhecidos como “filhos de Deus”. Isto se dá porque as pessoas teriam uma revelação do próprio Deus quando olhassem para a paz dos Seus filhos.
Esta paz é fruto da paternidade de Deus na vida dos Seus filhos. O novo nascimento nos introduz na revelação da paternidade pessoal de Deus em nossa vida, o que produz em nós paz. O “espírito de adoção” (Romanos 8.15) abre nossos olhos para o Pai. Conforme crescemos em revelação da paternidade de Deus seremos transformados segundo Ele é. E tenha certeza, Ele é a pessoa mais pacificadora que há. Ele é a própria Paz.
A paz de Deus é encontrada somente em Jesus, o mundo não a conhece. Jesus falou: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14.27). Todo esforço das nações não poderá produzir a paz que Jesus oferece. E, quando esta paz estiver atuando em nós, é o próprio Pai celestial que está se revelando ao mundo. Nos tempos de grande confusão e caus que virão pela frente, os filhos e as filhas de Deus devem ser um refugio para todos aqueles que desejem conhecer a paz de Deus.
O apóstolo Paulo disse que a igreja deveria estar com os pés calçados “na preparação do evangelho da paz” (Efésios 6.15). A igreja não deve apenas ser um refugio para o mundo, mas deve andar pelo mundo levando e estabelecendo a paz de Cristo. Por incrível que parece é por meio da paz que a maior guerra da história será vencida pela igreja. Na guerra contra o império das trevas a paz será uma arma mortal, que destruirá as forças de Satanás. Paulo diz em Romanos 16.20, “E o Deus da paz esmagará em breve a Satanás debaixo dos vossos pés”.